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Ativismos Energéticos na Interseção entre Desastres Ambientais e Desenvolvimento In/Sustentável no Sul Global

Investigador responsável: Ruy Llera Blanes

Grupo de investigação: Desafios Ambientais, Sustentabilidade e Etnografia


Palavras-chave

Movimentos Sociais | Ambiente | Desenvolvimento | Sul Global

Instituição financiadora

Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Estado

Aberto

Data de início

01-09-2022

Data de fim

31-08-2028

Referência

2021.03084.CEECIND


Abstract

Este plano de investigação propõe uma agenda de investigação sobre o impacto das estratégias de desenvolvimento sustentável face ao crescimento económico, oferecendo um estudo empírico longitudinal da questão da sustentabilidade ambiental no Sul Global, com particular enfoque na África lusófona e na América do Sul, e como eles conjugam a vulnerabilidade ambiental (secas, inundações, poluição) com a adoção da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, ao mesmo tempo, promovem projetos de desenvolvimento extrativista de grande escala (por exemplo, petróleo, gás natural liquefeito e hidrocarbonetos, mineração) com impacto ambiental. Como é que os governos, a sociedade civil e as agências de desenvolvimento entendem e lidam com o conflito entre as expectativas e desejos de desenvolvimento decorrentes dos empreendimentos extrativistas emergentes e, por outro lado, as catástrofes induzidas pelas mudanças climáticas induzidas pelos combustíveis fósseis? Quais são as estratégias para a produção de consenso social que estão sendo desenvolvidas em nome dos atores e quais são as reações por parte das comunidades afetadas por ambos os processos, bem como pela sociedade civil em geral? Em que termos a sociedade civil se está a mobilizar em resposta – por exemplo, invocando conhecimento indígena e/ou redes transnacionais?
Em resposta, promovemos o conceito de “ativismos energéticos” como marco para o estudo das mobilizações cívicas contemporâneas na intersecção de preocupações ambientais e demandas por energia e economia sustentável como direitos fundamentais de cidadania e soberania.