com Luísa Valentini (UFBA – Universidade Federal da Bahia)
Resumo: Instituições de memória que salvaguardam acervos relativos a povos originários e comunidades tradicionais em todo o mundo vêm tardiamente se dando conta da sua grande responsabilidade perante estas comunidades, em muitos casos por uma interpelação direta destas mesmas comunidades ou de aliados de outras redes de pesquisa e ação. Embora o acesso material e informacional seja um horizonte estruturante das práticas esperadas das instituições, ainda existem vastas coleções cujas instituições de custódia não estabeleceram mecanismos para extroversão e nem relações significativas com as comunidades nelas interessadas. Observaremos juntos algumas dimensões desse problema e algumas iniciativas mobilizadas por comunidades originárias que vêm propondo maneiras inovadoras de (re)compor estas relações, apresentando possibilidades que vão além das necessárias políticas de restituição e repatriação que hoje predominam no imaginário público.
Nota biográfica: Luísa Valentini é antropóloga, dedicada à documentação relativa a populações tradicionais no Brasil, em particular a documentação oriunda de pesquisa. É autora do livro Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (FAPESP/Alameda 2013), e coordenadora editorial da coleção Mundo Indígena da Editora Hedra (São Paulo).
28/02/2025 , 18:30-20:00
Auditório Silva Leal, Ala Autónoma (Ed. 3), Iscte - Instituto Universitário de Lisboa
Luísa Valentini (UFBA – Universidade Federal da Bahia)
Inês Lourenço (CRIA-Iscte), ECSH-Iscte, CRIA
Entrada livre
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