Apresentação
O Círculo de Estudos da Ásia do Sul (CEAS) do CRIA reúne investigadores cujas pesquisas se focam em diferentes regiões do subcontinente indiano, com variados interesses. Central no âmbito dos objetivos deste círculo de estudos, é o propósito de realçar a diversidade – linguística, religiosa, cultural e política – deste vasto espaço geográfico. O CEAS interessa-se, por um lado, pelo estudo dos contextos do Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal, Tibete, Butão, Bangladesh, Sri Lanka e Maldivas e das regiões dentro destes estados e, por outro, pelas interações entre estas regiões e estados e as comunidades ou grupos sociais que se encontram fora dos seus contextos geográficos de origem. As áreas de estudo do CEAS abrangem, portanto, não apenas a Ásia do Sul, mas também as comunidades de origem sul-asiática e a suas interações com outros grupos etnolinguísticos.
Neste sentido, o CEAS pretende reunir não apenas antropólogos envolvidos no estudo da Ásia do Sul, mas também encorajar abordagens transdisciplinares sobre esses contextos, geográficos bem como sobre as populações aí residentes ou globalmente dispersas, convidando investigadores que trabalhem entre diversas áreas como as ciências sociais, as ciências humanas, a história, a ciência política, os estudos culturais, entre outras, temáticas no âmbito das referidas áreas geográficas e suas populações.
O CEAS pretende organizar eventos periódicos e fóruns de discussão em torno da complexa variedade de temas no âmbito dos estudos da Ásia do Sul, abordando questões críticas e perspectivas de relevância global.
Ao incentivar a troca de conhecimentos e promover o trabalho colaborativo, o CEAS propõe-se desenvolver projetos de investigação que reúnam investigadores de diferentes áreas, em torno de questões e temáticas abrangentes e transdisciplinares abarcadas pelo campo dos estudos da Ásia do Sul.
Mantendo-se fiéis aos objetivos da disciplina da antropologia, alguns membros do Círculo de Estudos da Ásia do Sul tem oferecido as suas competências e os seus conhecimentos, trabalhando em conjunto com setores da sociedade e do estado portugueses, no sentido de valorizar a presença das comunidades de migrantes sul-asiáticos que escolheram Portugal como país de acolhimento.