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Safar a vida: incerteza, informalidade e crise nas comunidades piscatórias de Setúbal e Olhão

Investigador responsável: Vanessa Iglésias Amorim

Grupo de investigação: Quotidianos, Políticas e Desigualdades


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Projetos Doutoramento

Palavras-chave

Incerteza | Crise | Precariedade | Estado

Instituição financiadora

Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)

Estado

Aberto

Data de início

01-12-2016

Referência

SFRH/BD/119788/2016


Abstract

Este projecto pretende analisar o modo como a incerteza se torna um elemento constitutivo dos quotidianos, a partir do estudo etnográfico de duas comunidades piscatórias: Setúbal e Olhão. É objectivo entender quais as actividades produtivas e reprodutivas mobilizadas pelos pescadores e suas famílias para responder a um quotidiano instável e compreender como se desenham projectos de vida sob essas fundações, enquadrando o impacto da integração europeia no sector e os efeitos das políticas de austeridade nestas comunidades. Paralelamente será analisada a relação entre Estado e informalidade. Pretende-se analisar processos macroeconómicos a partir da forma como são experienciados a nível local e reflectir sobre a instabilidade e incerteza endémicas da pesca, que têm vindo a ser associadas a uma ideia de permanente crise, e o modelo económico neoliberal, que tem vindo a promover a precariedade das condições de vida e, consequentemente, a estabelecer um quadro de generalizada instabilidade. Tal permitir-nos-á contribuir para o debate em torno de uma gestão das pescas que possibilidade a sustentabilidade de quem dela vive, das comunidades e dos recursos.

Equipa

Integrados

Antónia Pedroso de Lima

Integrados

Francisco Oneto Nunes