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O uso das plantas pelos humanos e primatas não-humanos em habitats alterados: flexibilidade da dieta ou adaptação local?

Grupo de investigação: Desafios Ambientais, Sustentabilidade e Etnografia


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Projetos Doutoramento

Palavras-chave

Primatologia | Plasticidade comportamental | Dieta | Genómica da conservação | Etnobotânica

Instituição financiadora

Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)

Estado

Aberto

Referência

SFRH/BD/118444/2016


Abstract

Muitos ecossistemas de floresta estão a ser rapidamente alterados devido a factores naturais e/ou antropogénicos. Estas alterações implicam mudanças na disponibilidade de alimentos, podendo causar grandes desafios para primatas dependentes da floresta. Embora a degradação do habitat tenha um efeito negativo na maioria dos primatas não-humanos, algumas espécies conseguem adaptar a sua dieta, sendo mais resilientes a tais mudanças. Para compreender os efeitos da degradação e fragmentação do habitat, o projecto combinará técnicas de ecologia e de Sequenciação de Nova Geração para caracterizar a flexibilidade da dieta de três primatas não-humanos numa floresta contínua (Serra Leoa) e numa fragmentada (Guiné-Bissau). Estes primatas da África Ocidental (duas espécies de cólobus e uma de chimpanzé) vivem em simpatria mas têm diferentes níveis de dependência da floresta. Dado que estes primatas não são os únicos consumidores de plantas, iremos também avaliar o uso de plantas silvestres por parte das comunidades humanas locais através aplicando métodos de etnobotânica. Este estudo multi-disciplinar constitui uma oportunidade única para avaliar o uso das plantas tanto nas comunidades humanas como nas de primatas não-humanos, e potencialmente contribuir para a implemnetação de uma estratégia de conservação de base comunitária em ambos os locais de amostragem.

Equipa

Integrados

Amélia Frazão Moreira

Michael Bruford (Cardiff University)

Integrados

Tânia Minhós