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Estudo socio-ecológico da relação entre humanos e plantas entre os Nalú e comunidades bijagós na Guiné-Bissau, África Ocidental

Investigador responsável: Hannah Parathian

Grupo de investigação: Desafios Ambientais, Sustentabilidade e Etnografia


Palavras-chave

Gestão ambiental | Guiné-Bissau | Conhecimento indigena | Seres não-humanos

Instituição financiadora

Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)

Estado

Fechado

Data de início

01-11-2015

Data de fim

31-10-2020

Referência

CRIA/04038/BPD/DASE


Abstract

A gestão ambiental realizada por populações indígenas é um instrumento importante para a manutenção da riqueza biológica local. No entanto, várias influências culturais, sociais e políticas degradam a confiança que se tem no conhecimento e autonomias locais. Este estudo utiliza métodos qualitativos e quantitativo para registar o uso de plantas pelos grupos étnicos Nalú e Bijagó da África Ocidental e examinar as relações socioculturais destes com seres não-humanos. Estes tópicos são explorados através da categorizarão e valorização da vida selvagem de acordo com o sistema de classificação Nalú e Bijagó, assim como através da documentação de práticas culturais, técnicas de exploração, processamento e gestão dos recursos florestais e costeiros. Este projeto providencia uma melhor compreensão da importância das populações indígenas para a manutenção de paisagens resilientes e dinâmicas. Os nossos resultados irão contribuir para uma estratégia de conservação mais colaborativa para as áreas protegidas da Guiné Bissau, onde se valida o conhecimento tradicional e assegura a preservação da diversidade ecológica e cultural destas regiões.

Equipa

Integrados

Amélia Frazão Moreira