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As práticas mortuárias face à crise de mortalidade — uma história de fragilidade e resiliência humana

Investigador responsável: Anne Malcherek

Grupo de investigação: Práticas e Políticas da Cultura


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Projetos Doutoramento

Palavras-chave

Gestão do Património | Práticas Mortuárias | Crise de Mortalidade | Paleopatologia

Instituição financiadora

Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Parceiros

Câmara Municipal do Porto, Departamento Municipal de Gestão do Património Cultural

Estado

Aberto

Data de início

01-01-2025

Data de fim

31-12-2028

Referência

2024.02630.BDANA


Abstract

Com o objetivo de explorar a fragilidade e a resiliência humanas face às crises de mortalidade este projeto desenvolve uma análise comparativa entre locais de enterramento e práticas mortuárias na cidade do Porto, centrando-se no século XIX, uma época de pandemias e de guerra. O século XIX assistiu a mudanças significativas nas práticas funerárias em toda a Europa (e nas suas colónias), impulsionadas por crises de mortalidade, e como resultado de novas formas de pensar e sentir a morte.
Será utilizada uma abordagem interdisciplinar e multimetodológica, agregando dados da bioarqueologia, antropologia, arqueologia e documentação histórica procurando uma interpretação holística dos contextos mortuários. Para este efeito, será construída uma base de dados de cemitérios documentados na cidade do Porto, a partir da qual serão selecionados locais ligados a crises de mortalidade, para uma análise cuidada, agregado estes dados ao do projecto BeFRAIL. Esta abordagem holística permitirá um compreensão detalhada sobre o tratamento mortuário, e as mudanças do mesmo devido a alterações de práticas sociais em resposta à crise de mortalidade. Permitirá também compreender a resiliência das pessoas na manutenção de comportamentos de demonstração de cuidado para com os seus mortos.

Equipa

Integrados

Francisca Alves Cardoso

Manuela do Carmo Santos Ribeiro (Câmara Municipal do Porto, Departamento Municipal de Gestão do Património Cultural)