IV Encontro Ecologia Política 2025
Territórios e Resistências
30 de maio a 1 de junho - Lisboa (Iscte Conhecimento e Inovação, ICS-UL, Cooperativa Rizoma)
23 a 25 de maio - Coimbra (CES, República Inka)
Presencial e Online
A 4º edição do Encontro Anual de Ecologia Política, em 2025 dedicado ao tema "Territórios e Resistências", propõe-se como um espaço plural de reflexão, partilha e construção coletiva de saberes e práticas em torno das ecologias políticas, resistências territoriais e alternativas ao extrativismo. De Coimbra a Lisboa, ao longo de 6 dias, reuniremos investigadores, ativistas, artistas e comunidades em painéis, oficinas, plenários, mostras de cinema e convívios, promovendo diálogos interdisciplinares e interculturais.
LISBOA · 30 de Maio a 1 de Junho
Em Lisboa, o encontro continua com sessões no Iscte Conhecimento e Inovação, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e na Cooperativa Rizoma.
30 de Maio (sexta-feira) inclui painéis paralelos sobre energia e conflitos, saberes indígenas, resistências locais e internacionais, bem como oficinas de contra-cartografia e um debate sobre tecnologias e informação crítica. O dia termina com jantar e projeção do documentário "LA CUENCA: Ontologias da Água".
31 de Maio (sábado) oferece oficinas participativas, lançamento de livros, exposições, jogos cooperativos e uma assembleia da rede. A noite fecha com jantar comunitário e um baile de salsa com o coletivo La Salsa del Pueblo.
1 de Junho (domingo) conclui-se com a oficina “Ouvir a Justiça Ambiental”, dedicada à escuta e criação sonora a partir de paisagens afetadas por injustiças ecológicas. Acontece num estúdio em Lisboa e está limitada a 12 participantes (inscrição obrigatória até 29 de maio).
COIMBRA· 23 a 25 de Maio
A primeira parte do encontro decorre na cidade de Coimbra, com atividades no Centro de Estudos Sociais (CES), em Repúblicas Universitárias e ao ar livre.
23 de Maio (sexta-feira) abre com uma receção no CES e debates em torno dos extrativismos verdes, ecologias marxistas e resistências urbanas. O dia termina com um workshop sobre soberania da terra, seguido de jantar e mostra de cinema na República dos Inkas.
24 de Maio (sábado) centra-se nas ecologias feministas do Sul Global e nos saberes ecofeministas e indígenas, com rodas de conversa, oficinas e uma mesa redonda dedicada às Repúblicas de Coimbra enquanto espaços de resistência. O dia encerra com mais uma sessão de cinema e convívio.
25 de Maio (domingo) convida a sair para a natureza com a atividade "Em defesa dos rios vivos" — uma descida de kayak pelo Mondego com conversa sobre conflitos ambientais ligados ao rio. (Inscrição obrigatória até 17 de maio)
PARTICIPAÇÃO
O evento é gratuito e aberto ao público, com algumas atividades sujeitas a inscrição.
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ORGANIZAÇÃO
O Encontro é organizado por um coletivo emergente de grupos e pessoas constituídas na Rede de Ecologia Política, e aspira ele próprio ser um território de sentir, pensar e agir juntes para trocar conhecimentos e potenciar colaborações e sinergias entre territórios, movimentos, lutas e resistências, dentro e fora da academia, incluindo ativistas e comunidades locais. Inclui:
- Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)
- Núcleo de Ecologia Política do CRIA
- ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
- Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (Oficina de Ecologia e Sociedade (ECOSOC) e Projeto TRANS-Faroles)
- Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL)
- Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS)
- Dinâmia'CET-Iscte
- Grupo de Investigação Ambiente, Território e Sociedade (SHIFT), da Universidade de Lisboa
- Malha Cooperativa
- Jornal MAPA
Com o apoio e colaboração de:
- Núcleo de Antropologia Visual da Universidade de Coimbra
- Real República de Bota-Abaixo
- República dos Incas
- Cooperativa Rizoma
- Coletivo À Mesa
- Coletivo La Salsa del Pueblo