A crescente popularidade dos estilos de vida móveis tem consequências importantes para as comunidades urbanas onde tais mobilidades se produzem. Os estilos de vida móveis conduzem à apropriação de determinados espaços residenciais por aquelas classes que praticam uma maior mobilidade, como aposentados procedentes de países de alta renda, os quais experimentam novas maneiras de viver e envelhecer no marco duma cultura estrangeira. A popularidade e extensão dessas mobilidades determinará em grande medida os usos possíveis de espaço urbano, afetando particularmente aos residentes urbanos de baixa renda. Nesta apresentação, examinamos o impacto desta circulação Norte-Sul em três cidades históricas: Cuenca (Equador), Rabat (Marrocos) e Lisboa (Portugal).

Palavras-chave: estilos de vida móveis, urbanismo patrimonial, transnacionalismo, desigualdades globais