Francisco Freire

Francisco Freire é doutor em Antropologia (FCSH-UNL, 2009) e mestre em Antropologia: Colonialismo e Pós-colonialismo (ISCTE, 2003). Entre 2009 e 2015 desenvolveu o projeto de pós-doutoramento “A pertinência dos idiomas tribais nas sociedades muçulmanas contemporâneas”, sob supervisão de Abdel Wedoud Ould Cheikh (CNRS) e Maria Cardeira da Silva (FCSH-UNL), com financiamento da FCT através de uma bolsa de pós-doutoramento (SFRH/BPD/47681/2008). Tem, desde 2001, centrado a sua investigação na República Islâmica da Mauritânia, trabalhando o islão político, os processos de reconfiguração histórica e identitária da população bidan e, mais recentemente, a articulação contemporânea das esferas tribais saarianas. De entre as suas publicações mais recentes, destaca-se “Saharan Migrant Camel Herders: Znaga Social Status and the Global Age” – The Journal of Modern African Studies, 52 (3), 2014: 425-446 (2014); “Portugal (ainda) nos confins saharianos: leituras identitárias sobre três tribos do litoral da Mauritânia” – em Maria Cardeira da Silva (ed.), “Castelos a Bombordo” (Lisboa, CRIA, 2013); “Le dernier ‘émir’ Taghridjant de Keur Macène. Autorités discordantes dans le Sud-Ouest Mauritanien” – em Sébastian Boulay e Bruno Lecoquierre (orgs.), “Le littoral mauritanien à l’aube du XXIème siècle” (pp. 283-297, Paris, Karthala, 2011); “The ‘Narziguas’, Forgotten Protagonists of Saharan History” – Islamic Africa 2 (1), 2011: 35-65.